Você sabia que a Doença de Crohn é considerada como uma das principais doenças inflamatórias intestinais (DII)? Atualmente, mais de cinco milhões de pessoas vivem com a Doença de Crohn. Segundo a Sociedade Brasileira de Coloproctologia, só no Brasil, estima-se que a ocorrência de novos casos seja, em média, de 7 para cada 100 mil habitantes.
A Doença de Crohn é crônica e tem ação inflamatória no trato gastrointestinal. Atinge em grande parte a região inferior do intestino delgado (íleo) e intestino grosso, sendo a população adulta, na faixa etária entre 20 e 40 anos, e os fumantes os que possuem maiores chances de desenvolver a doença.
O intestino é um órgão que desempenha um papel importante no organismo, pois é responsável pela absorção dos nutrientes e controla a entrada de água para o corpo. Com a Doença de Crohn, o intestino funciona de forma irregular, pois dificulta a absorção dos nutrientes.
De acordo com informações do Ministério da Saúde, alguns dos principais sintomas da Doença de Crohn são:
- Diarreia;
- Dores na parte inferior do abdômen;
- Perda de peso e apetite;
- Febre;
- Sangramento retal;
Caso a doença esteja em nível mais avançado, podem surgir outros sintomas como aftas, inflamação nos olhos, lesões na pele, dores articulares, nódulos, entre outros.
Como ocorre o diagnóstico e tratamento?
De acordo com pesquisadores, a Doença de Crohn pode ser associada a causas hereditárias, problemas no sistema imunológico, infecções intestinais ou alimentação.
Vale destacar que apenas o exame não é suficiente para diagnosticar a Doença de Crohn, pois os sintomas são bastante similares a outras doenças intestinais. Por isso, o recomendado é passar por uma avaliação médica. Assim, o especialista fará uma análise que envolve exame de sangue, físico e o histórico do paciente. Além disso, para identificar as regiões atingidas pela doença, é importante fazer exames de imagem como endoscopia, ressonância magnética, colonoscopia, entre outros.
A doença de Crohn não tem cura, mas existe tratamento através de medicamentos como antibióticos e corticóides. Desta forma, é necessário ter acompanhamento médico para avaliar o tratamento conforme o grau de inflamação, a fim de amenizar os sintomas e a melhora do intestino. Nos casos mais graves, a cirurgia é recomendada.
Portanto, é fundamental manter um estilo de vida saudável. Alguns hábitos como alimentação equilibrada, praticar exercícios físicos e não fumar podem ajudar tanto na prevenção quanto no controle da doença.
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