Neste ano, o Ministério da Saúde coordena simultaneamente duas importantes campanhas de imunização. Conheça as diferenças entre as vacinas da Influenza/Gripe e da Covid-19.
A 23ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe começou em abril. Por conta da pandemia global, causada pelo Coronavírus, a ação conta com orientações específicas neste ano. 79,7 milhões de pessoas estão no público-alvo. A meta é vacinar, pelo menos, 90% desses brasileiros.
Os grupos prioritários serão distribuídos em três etapas, para evitar aglomerações. Diferente dos anos anteriores, em 2021 os idosos não estão no 1º grupo prioritário, pois estes já são o foco de outra importante campanha de imunização: contra a Covid-19.
Os municípios têm autonomia para escolher as datas de mobilização, os chamados “Dia D”, conforme a realidade de cada região. Entre os grupos prioritários estão crianças de seis meses a menores de seis anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas (fase pós-parto), povos indígenas, trabalhadores da saúde, idosos com 60 anos ou mais, professores das escolas públicas e privadas, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais e pessoas com deficiência permanente.
A prioridade também vale para as forças de segurança e salvamento, Forças Armadas, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade.
- Não deixe de se vacinar
O Ministério da Saúde informa que a vacinação contra a influenza/gripe vai prevenir o surgimento de complicações causadas pela doença, internações, óbitos e a sobrecarga nos serviços de saúde. A imunização também reduz os sintomas que podem ser confundidos com os da Covid-19.
Como detalha a Sociedade de Pneumologia e Tisiologia do Estado do Rio de Janeiro, a influenza/gripe é uma doença viral aguda do aparelho respiratório, que provoca febre, tosse, dor de garganta, dores no corpo e mal estar. Apesar de benigna e autolimitada na maioria das vezes, também pode apresentar complicações, levando à internação hospitalar e até mesmo ao óbito em casos extremos.
O vírus da influenza tem um grande potencial de transmissão e a vacinação é a forma mais eficiente de prevenção contra a gripe e suas possíveis complicações. Por isso, é de extrema importância que os públicos prioritários tomem o imunizante.
- Campanhas paralelas de vacinação
Neste ano, o Ministério da Saúde coordenará duas importantes campanhas ao mesmo tempo: a da influenza/gripe e a da Covid-19. As duas devem ser tomadas pelos brasileiros, mas algumas observações são extremamente importantes.
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- Intervalo entre uma vacina e a outra
Nunca tome as duas vacinas no mesmo dia, ou em intervalo menor do que 15 dias. Siga as orientações das autoridades de saúde pública e espere, pelo menos, 15 dias entre a dose da Gripe e da Covid e vice-versa.
O intervalo é uma medida de prevenção por conta do Ministério da Saúde, uma vez que pesquisas a respeito do tema não foram concluídas. A ideia é evitar qualquer efeito colateral inesperado ou uma possível diminuição na eficiência dos imunizantes.
- Não precisa escolher: tome as duas
Apesar de serem enfermidades que afetam diretamente o sistema respiratório, tanto a gripe quanto a Covid-19 podem trazer complicações ou sequelas e até mesmo matar. Por isso, a vacinação reduz os riscos à saúde.
Já analisando a partir da ótica coletiva, se imunizar é uma ação que afeta a toda comunidade local, pois quebra a força de transmissão do vírus e impede a lotação de hospitais e Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).
- Qual vacina devo tomar primeiro?
As duas vacinas são importantíssimas e evitam a possibilidade de internação e possíveis mortes, causadas por uma das duas doenças. Um paciente que possivelmente esteja nos grupos prioritários das duas campanhas, a prioridade deve ser dada à vacina contra a Covid-19.
A orientação é do Programa Nacional de Imunização (PNI) e tem relação direta com a atual fase da pandemia que vivemos no país.
Porém, a preferência não deve ser tratada com exclusividade. Após tomar a vacina contra a Covid, tome também a vacina contra a gripe, respeitando o prazo estabelecido, de, pelo menos, 15 dias.
- Podem faltar vacinas contra a influenza/gripe?
A preocupação de uma possível falta de imunizantes é pequena. No Brasil, a fabricação é feita pelo Instituto Butantan, de São Paulo, há bastante tempo. Todos os anos, 80 milhões de doses são entregues ao Governo Federal.
Inclusive, o Instituto tem a maior fábrica de imunizantes contra a gripe em todo o Hemisfério Sul.
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- Importância da vacinação contra influenza em tempos de pandemia
Em um possível cenário de saturação dos serviços de saúde, a vacinação contra a gripe ganha relevância particular, por proteger populações vulneráveis, com grande risco de desenvolver formas graves da doença.
Além disso, reduz o impacto dos casos graves, como complicações respiratórias, aliviando assim a sobrecarga no sistema de saúde durante a pandemia. Por isso, os profissionais da área devem se valer de todas as oportunidades durante a temporada de vacinação para vacinar todas as pessoas elegíveis contra a gripe.
- Onde me informar?
É fundamental que pessoas dos grupos prioritários confiram as datas corretas da vacinação, procurem o posto de saúde mais próximo e tomem a vacina, sem esquecer o cartão de vacinação e um documento com foto.
Para saber mais detalhes e conhecer mais sobre a campanha anual de vacinação contra a gripe, acesse o www.gov.br/saude ou use o Disque Saúde pelo número 136.
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