Os cuidados paliativos na pandemia visam reduzir o sofrimento físico e mental de pacientes incuráveis e atendem condições além do câncer
Neste conceito de pandemia, é fundamental falar sobre os cuidados paliativos. A assistência ao paciente incurável pretende proporcionar redução do sofrimento e garantir mais dignidade.
“Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance, não somente para ajuda-lo a morrer em paz, mas também para você viver até o dia de sua morte”, como define a médica britânica Cicely Saunders, pioneira dos cuidados paliativos.
Além do importante apoio dos familiares, o suporte de uma equipe multidisciplinar pode oferecer apoio para todos, além de tratar a dor e sintomas físicos e sociais, por exemplo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Também oferecem um sistema de apoio para ajudar a família a lidar com a doença, auxiliando o indivíduo a viver o mais ativamente possível até sua morte. Após o diagnóstico, ainda há muito a se fazer tanto pelo paciente quanto por seus familiares.
Cuidados paliativos na pandemia
Por conta da pandemia global, causada pela Covid-19, a abordagem terapêutica ganhou ainda mais relevância, uma vez que os pacientes passam por uma situação atípica: isolamento obrigatório, contato restrito e possível evolução rápida do quadro.
Na visão dos especialistas, o amplo conhecimento e debate sobre o tema poderá embasar cada vez mais a conversa entre paciente e médico, permitindo ao doente fazer as escolhas mais adequadas e de acordo com o que ele acredita ser o melhor para si.
Os cuidados paliativos na pandemia devem seguir princípios que, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), aliviem a dor e outros sintomas, reafirmem a vida e a morte como processos naturais e integrem os aspectos psicológicos, sociais e espirituais ao estado clínico do paciente.
Apesar de, no primeiro momento, serem relacionados diretamente com o câncer, os cuidados paliativos na pandemia auxiliam condições como “Doenças cardiovasculares”, “Anormalidades congênitas”, “HIV/Aids” e “Diabetes”, com 38%, 25%, 5.7% e 4.5%, respectivamente. Os casos de “Neoplastia/câncer” são 34%.
Entre os princípios básicos dos cuidados paliativos estão:
- Não acelerar nem adiar a morte
- Afirmar a vida e considerar a morte como um processo natural
- Promover o alívio da dor e de outros sintomas
- Integrar os aspectos psicológicos e espirituais no cuidado ao paciente
- Oferecer suporte para que o paciente viva tão ativamente quanto possível
- Melhorar a qualidade de vida e influenciar positivamente o curso da vida
- Ser iniciado o quanto antes, junto de outras medidas para prolongar a vida
- Auxiliar os familiares durante a doença do paciente e a enfrentar o luto
Por conta do preconceito que ainda envolve o termo, sobre esta ideia de que “não há mais nada a ser feito”, profissionais de saúde que trabalham na área trazem cada vez mais à tona a discussão para a sociedade médica e a população em geral sobre o que realmente seriam os tais cuidados.
Uma abordagem interdisciplinar pode ser utilizada para aconselhar e dar suporte ao luto e principalmente não apressar ou adiar a morte.
Políticas públicas
Em 2020, o estado de São Paulo instituiu uma Política de Cuidados Paliativos, para dar qualidade de vida e atenção integral de saúde das pessoas com doenças sem cura e seus familiares.
Esta e outras leis semelhantes podem possibilitar que a sociedade conheça o que são os cuidados paliativos. “Informados sobre todas as possibilidades terapêuticas, as pessoas poderão exercer o princípio da autonomia e decidir junto aos seus médicos o que é plausível e factível em seus casos.
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