Você conhece alguém com osteoporose?
Atualmente, mais de 10 milhões de brasileiros possuem a doença, sendo mais frequente em mulheres.
Por se tratar de uma patologia silenciosa, dificilmente apresenta sintomas antes de manifestar as fraturas. Por isso, é muito importante entender sobre como ocorre a prevenção e os cuidados necessários para manter a saúde em dia.
Anualmente, é celebrado o Dia Mundial da Osteoporose, data criada com o objetivo de conscientizar toda a sociedade sobre a importância da prevenção, diagnóstico e tratamento.
Como ocorre e quais são as causas da osteoporose?
A osteoporose ocorre devido à diminuição da massa óssea, deixando os ossos enfraquecidos e mais vulneráveis a fraturas. De acordo com a sociedade brasileira de reumatologia, a doença pode ser classificada em três tipos:
- Osteoporose após a menopausa;
- Osteoporose senil – afeta mulheres com mais de 70 anos, podendo causar fraturas no quadril e na coluna;
- Osteoporose secundária – pode ser em decorrência do uso de medicamentos, inclusive à base de cortisona, que contribui para a redução de massa óssea. Ou ainda ocorrer em pacientes com doenças renais, hematológicas e endócrinas.
De modo geral, as causas mais comuns da osteoporose estão associadas ao gênero e à idade, sendo que as mulheres possuem maiores riscos de desenvolver a doença.
Com a chegada da menopausa, costuma ocorrer a diminuição do hormônio estrogênio. Um componente que tem um papel fundamental na fixação do cálcio no osso.
A redução dos níveis de estrogênio pode afetar a produção de massa óssea podendo acarretar na osteoporose. Segundo dados da International Osteoporosis Foundation (IOF), em média, uma a cada três mulheres com 50 anos ou mais pode sofrer uma fratura causada pela osteoporose.
Apesar da doença ser bastante comum para o público do sexo feminino, vale ressaltar que os homens também precisam ter cuidados. Afinal, a diminuição do hormônio androgênio também torna o homem propenso ao desenvolvimento da osteoporose.
No entanto, segundo informações do Ministério da Saúde, também existem outros fatores de risco que demandam atenção. Entre eles estão:
– Uso de medicamentos com corticóides;
– Histórico familiar;
– Deficiência de vitamina D e K e cálcio;
– Sedentarismo;
– Consumo de álcool e cigarro;
– Doenças renais;
Entenda como ocorre o diagnóstico e o tratamento
Por se tratar de uma doença silenciosa, em grande parte dos casos costuma ser detectada em estágio mais grave, através de uma fratura ou por conta de uma dor intensa devido à deformação dos ossos.
Portanto, vale ressaltar que o melhor caminho para cuidar da saúde é a prevenção. Por isso, o recomendado é que as pessoas idosas, que são mais suscetíveis à osteoporose, façam acompanhamento regular com especialista.
De modo geral, o indicado é que mulheres façam o exame a partir dos 65 anos, e os homens, a partir dos 70 anos anualmente. Porém, para as mulheres que apresentam fatores de risco, o recomendado é realizar o exame de densitometria óssea a partir dos 40 anos. Já no caso dos homens, a partir dos 50 anos.
A densitometria óssea é o principal exame para detecção precoce de osteoporose. Trata-se de um procedimento simples e indolor, que dura em média de 15 a 30 minutos, prescrito por um especialista, para avaliar a quantidade de minerais e a densidade da massa óssea.
Além do check-up médico, existem também outros hábitos que podem ajudar na prevenção como:
- Prática regular de exercícios;
- Alimentação rica em nutrientes como cálcio, vitamina D e proteínas;
- Evitar o uso de cigarro e bebida alcóolica;
- Manter o controle do peso;
- Verificar se possui casos de osteoporose na família;
- Estar atento(a) ao uso de medicamentos que podem comprometer a saúde óssea;
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