Labirintite | Quais são os sintomas e os cuidados necessários? 

A labirintite é uma condição que afeta o labirinto, uma estrutura localizada no ouvido interno responsável pelo equilíbrio e pela percepção espacial. Ela pode ser causada por diferentes fatores, como infecções virais, traumatismo craniano, distúrbios circulatórios, uso de certos medicamentos ou mesmo de forma idiopática, ou seja, sem uma causa específica identificável. 

No geral, a doença pode surgir em qualquer idade, mas costuma ser comum em pessoas acima dos 40 anos. 

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que em média 30% da população mundial é afetada por tontura, um dos principais sintomas da labirintite. 

Neste artigo, vamos entender como ocorre a labirintite, bem como os cuidados necessários.   

Continue a leitura e veja mais detalhes! 

Conheça mais sobre labirintite 

Trata-se de um distúrbio do ouvido interno que provoca inflamação do labirinto – parte interna do ouvido ligada à audição, noção de equilíbrio e percepção de posição do corpo. 

Um dos principais sintomas da labirintite é a tontura, que provoca perda de equilíbrio e queda. Outro sinal bastante comum é a vertigem, que causa sensação de tudo girando ao redor ou que o corpo roda em torno do ambiente. A vertigem pode vir acompanhada ou não de outros sintomas como: 

• Tontura: sensação de vertigem, instabilidade ou desequilíbrio. 
• Vertigem: ilusão de movimento ou rotação do ambiente ao redor. 
• Náuseas e vômitos: frequentemente associados à tontura intensa. 
• Perda de audição: em alguns casos, pode ocorrer diminuição temporária da audição. 
• Zumbido no ouvido: ruído persistente no ouvido, como um chiado ou apito. 

Com o envelhecimento, aumentam as chances de desenvolver a labirintite. Segundo dados do Ministério da Saúde, pessoas acima de 40 anos possuem mais chances de ter a doença. Além disso, existem outros fatores de risco que merecem atenção como: 

• Hipertensão; 
• Infecções no ouvido; 
• Consumo de álcool e cigarro; 
• Hipoglicemia; 
• Diabetes; 
• Estresse; 
• Ansiedade. 

O que fazer durante a crise de labirintite? 

Durante o período de crise, é recomendado que o paciente fique deitado até aliviar os sintomas. Além disso, outras medidas que ajudam são:  

• Evitar o consumo de café e chocolate; 
• Beber bastante água para evitar a desidratação; 
• Permanecer em local silencioso e calmo; 
• Evitar contato com luzes de forte intensidade. 

Como ocorre o diagnóstico? 

O diagnóstico da labirintite ocorre através de avaliação clínica que engloba a observação dos sintomas e solicitação de exames laboratoriais. 

O exame otoneurológico é um dos procedimentos que ajudam a identificar a doença. Além disso, o especialista busca avaliar o histórico do paciente, já que a labirintite possui um conjunto de sintomas parecidos com outras doenças como diabetes, hipertensão, esclerose múltipla, entre outras. 

Caso necessário, pode ser realizado exames de tomografia computadorizada e ressonância magnética. 

Quais as orientações para o tratamento? 

Após a descoberta da labirintite, o paciente deve seguir com os cuidados necessários que dependem da causa do problema. 

A boa notícia é que existe cura para a labirintite, com a realização do tratamento apropriado com o uso de medicamentos prescritos pelo especialista. 

Como prevenir? 

Manter hábitos saudáveis e consultar o médico regularmente pode ajudar na prevenção de diversas doenças, inclusive a labirintite. Segundo o Ministério da Saúde, outras ações no dia a dia são essenciais como: 

• Evitar o consumo de álcool e cigarro; 
• Fazer exercícios físicos regularmente; 
• Cuidar bem da saúde mental; 
• Evitar o consumo excessivo de bebidas gaseificadas que contêm quinino; 
• Beber bastante água; 
• Controlar os níveis de colesterol, triglicérides e glicemia; 
• Evitar grandes intervalos entre uma refeição e outra.