Desde 2006, o mês de agosto ganhou a cor laranja para conscientizar toda a sociedade sobre a importância do diagnóstico precoce da Esclerose Múltipla (EM) com o objetivo de proporcionar mais qualidade de vida, dignidade e respeito para aqueles que vivem com a doença.
Você sabia que a Esclerose Múltipla é uma das doenças mais comuns do sistema nervoso central? Atualmente, mais de 2,8 milhões de pessoas vivem com EM.
A Esclerose Múltipla é uma doença inflamatória crônica do sistema nervoso central que atinge o cérebro e a medula espinhal. É uma doença neurológica que tem a sua causa em processo inflamatório (e não em trauma). Por se tratar de uma doença autoimune, as células de defesa do corpo atacam a bainha de mielina – estrutura que reveste e protege os axônios (ver imagem abaixo). O axônio é o prolongamento dos neurônios, o fio condutor, especializado na condução dos impulsos. Logo, essa ação acaba comprometendo a comunicação entre o cérebro e o restante do organismo.
Uma das principais características da doença são os surtos que podem ocorrer de forma aleatória e imprevisível. Esses episódios das crises inflamatórias que afetam a bainha de mielina acabam causando lesões. Além disso, desde o princípio da doença, ocorre a degeneração dos axônios.
Vale destacar que a EM costuma ocorrer em pessoas entre 20 a 40 anos, sendo mais comum em mulheres. Ainda que as causas da doença sejam desconhecidas, de acordo com pesquisas realizadas pelo mundo, a evolução da esclerose múltipla é diferente de uma pessoa para outra.
Conheça alguns sintomas comuns
A EM pode apresentar diversos sintomas que podem variar muito dependendo da região do sistema nervoso central afetada. Os mais comuns são:
- Fadiga intensa;
- Fraqueza muscular, espasmos e rigidez muscular;
- Depressão;
- Disfunção na bexiga e no intestino;
- Dores articulares;
- Visão embaçada e dupla;
- Dormência ou Formigamento nas pernas ou em um lado do corpo;
- Mudanças na fala e deglutição;
- Alterações no equilíbrio e coordenação motora.
Saiba como ocorre o diagnóstico e o tratamento da EM
A EM possui vários sintomas parecidos com outras doenças inflamatórias, por isso é fundamental ter uma avaliação específica. O diagnóstico deve ser feito por um neurologista especialista neste tipo de doença. Assim, o profissional irá avaliar o histórico de vida do paciente, analisar os sintomas e solicitar os exames laboratoriais necessários para o diagnóstico adequado, como a ressonância magnética.
Por se tratar de uma doença crônica e progressiva, a esclerose múltipla não tem cura. O tratamento ocorre através de medicamentos que podem diminuir a ação inflamatória e os surtos ao longo do tempo, contribuindo para uma melhor qualidade de vida. A neurorreabilitação também é essencial para a melhora das condições físicas e psicológicas e visa reduzir os espasmos, fadiga, depressão, entre outros sintomas.
Inscreva-se e receba nossas novidades
Sabemos que escolher uma assistência home care não é fácil, mas estamos aqui para te ajudar a tomar a melhor decisão. Podemos oferecer todo o suporte necessário com informações essenciais sobre os cuidados específicos na atenção domiciliar e dicas de saúde e bem-estar.
Antes, queremos ouvir você e saber quando você precisa de cuidados:
Central 24h: 0800 677 6637
[0800 6 PRONEP]