O Brasil possui um dos maiores números de casos da doença, sendo considerada a quarta maior população com hemofilia, segundo dados do Ministério da Saúde.
Continue a leitura e veja os pontos de atenção e orientações importantes sobre a hemofilia.
Entenda como ocorre a doença
A hemofilia é uma doença genética hereditária e rara que afeta a capacidade do organismo de coagular o sangue. Isso porque os portadores de hemofilia não possuem as proteínas (fator VIII ou fator IX) que atuam no estancamento do sangramento, ou seja, na coagulação do sangue. Essas proteínas são chamadas de fatores de coagulação.
A doença é classificada em Tipo A e Tipo B. Sendo o Tipo A relacionado à deficiência do fator VIII, e o Tipo B, à deficiência do fator IX.
No Brasil, estima-se que mais de 12 mil pessoas vivem com hemofilia dos tipos A e B. Em ambos, ocorre sangramento, porém o que varia é a quantidade de fator no plasma, o que determina a gravidade dos sangramentos.
Vale destacar também que a doença costuma afetar os homens, pois a mutação genética está associada ao cromossomo X, presente de forma única no gênero masculino. Eles possuem a maior chance de ter hemofilia já que herdam a alteração do gene e não possuem outra cópia saudável deste cromossomo para compensar.
Diante da evolução da doença, é muito importante estar atento aos sinais que o corpo apresenta e buscar identificar a hemofilia. Alguns dos principais sintomas são sangramentos e manchas roxas (equimoses). De modo geral, o sangramento costuma ocorrer internamente em regiões musculares. No entanto, também pode acontecer na pele através de lesões.
Diagnóstico e tratamento
A detecção da hemofilia é realizada através de avaliação clínica que envolve o histórico clínico do paciente. Além disso, o especialista pode solicitar exame de sangue para verificar a coagulação sanguínea. Caso esteja anormal, é necessário realizar procedimentos para avaliar os níveis de fator VIII e IX que ajudam no diagnóstico revelando o tipo e grau da doença.
Apesar da hemofilia não ter cura, existe o tratamento com o objetivo de controlar e proporcionar qualidade de vida ao paciente. O tratamento visa a reposição de fator de coagulação deficiente, que pode ocorrer de duas a três vezes na semana com o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar.
De modo geral, o paciente deve evitar condições que possam causar hemorragias e o uso de determinados medicamentos que possam comprometer o funcionamento das plaquetas. Por isso, é muito importante a realização de exames de forma regular e a utilização de medicamentos indicados pelos médicos.
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