A otite externa pode surgir em todas as idades. Inclusive, nos primeiros meses de vida, é bastante comum os bebês passarem por esse incômodo.  

Otite Externa | O que preciso saber?

A infecção no ouvido, denominada otite, pode estar associada à entrada de bactérias, fungos e vírus no ouvido, ou até mesmo ao uso indevido do cotonete.  

É um problema que pode surgir em todas as idades. Inclusive, nos primeiros meses de vida, é bastante comum os bebês passarem por esse incômodo.  

Neste artigo, vamos entender como ocorre a otite, bem como os cuidados necessários.   

Continue a leitura e veja mais detalhes!  

Entenda sobre a otite 

A otite é o processo infeccioso ou inflamatório dos ouvidos que causa dores intensas, secreções e, em alguns casos, febre, podendo ocorrer das seguintes formas: 

Otite Média Aguda 

Ocorre na parte da orelha média, onde está localizada a tuba auditiva e a câmara timpânica.  

De modo geral, a otite média aguda é comum em períodos mais frios e está relacionada a doenças do trato respiratório como gripes e resfriados, podendo ser causada pela entrada de vírus e bactérias, desencadeando inflamações na orelha média. O acúmulo de secreção característico dessas doenças respiratórias acaba tornando o local propício para o desenvolvimento de microrganismos. 

Otite Externa 

Esse tipo de inflamação ocorre na parte da orelha externa, uma região coberta por pele e composta pelo pavilhão auricular e conduto auditivo externo que vai até a membrana denominada tímpano.  

No verão, a otite externa, também conhecida como “ouvido de nadador”, torna-se comum por conta do acúmulo frequente de água nos ouvidos. Essa ação acaba removendo grande parte da cera, que atua como proteção para o canal auditivo. Com isso, a região fica mais propensa à proliferação de fungos e bactérias que podem causar a otite externa.   

Outro fator que pode tornar a pessoa mais suscetível à otite externa é o uso de cotonetes e o ato de coçar, que podem gerar lesões, e também ao retirar a cera que serve como proteção natural para os ouvidos.    

Foto: GettyImages

Quais os sintomas mais comuns? 

Vimos até o momento que a otite pode surgir de formas diferentes dependendo da região atingida.  

Por conta dos riscos de evolução e com o objetivo de evitar possíveis complicações da doença, é muito importante ter atenção aos sinais que o corpo apresenta e saber identificar a otite imediatamente. De modo geral, os sintomas mais comuns são: 

  • Dores fortes de ouvido; 
  • Corrimentos; 
  • Coceiras; 
  • Dificuldade na audição. 

Como ocorre o diagnóstico e tratamento? 

O diagnóstico deve ser realizado através de uma avaliação clínica, que envolve a observação dos sintomas e o histórico do paciente. 

O especialista pode realizar o exame otológico, fazendo procedimentos com aparelhos como otoscópio que permite examinar os ouvidos. Além disso, pode fazer a retirada de material para análise laboratorial, que pode ajudar a identificar o problema. 

Após o diagnóstico, pode ser prescrito pelo especialista o uso de medicamentos como analgésicos, antibióticos ou antifúngicos. Em caso de sintomas de coceiras frequentes, o recomendado é a remoção de secreção contida para aliviar a pressão do tímpano. 
 

Foto: GettyImages

Como prevenir a otite externa? 

Para manter a saúde auditiva em dia, algumas medidas são fundamentais como: 

  • Não inserir objetos no ouvido, seja para coçar ou limpar o ouvido; 
  • Ao secar as orelhas, dê preferência para o uso de toalhas macias envolvidas na ponta do dedo; 
  • Não utilize cotonetes. Inclusive, o uso não é indicado por especialistas, já que a cera é uma camada de proteção do ouvido e ao remover pode tornar a região mais exposta às bactérias, fungos e vírus. Além disso, pode causar lesões e empurra a cera para o tímpano, obstruindo o canal auditivo; 
  • Caso o excesso de cera gere incômodo, conte com a ajuda de um especialista para que ele auxilie na higienização adequada. Em alguns casos, é necessário fazer a lavagem; 
  • Ao nadar, utilize protetores auriculares para evitar o excesso de água nos ouvidos; 
  • Evite compartilhar fones de ouvido; 
  • Em caso de dores, coceiras e dificuldades auditivas, procure um especialista. 
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