Guia do Paciente
A Atenção Domiciliar é uma forma de cuidado à saúde que entrega aos pacientes um conjunto amplo de cuidados. As ações de promoção à saúde, prevenção e tratamentos de doenças e reabilitação são realizadas em casa, com a garantia da continuidade dos atendimentos realizados anteriormente no ambiente hospitalar.
A abordagem deste tipo de atendimento é diferenciada e tem foco em necessidades específicas de cada paciente que apresenta estabilidade clínica e pode ter seus tratamentos transferidos para o domicílio.
A RDC nº 11, documento emitido pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), em 26 de janeiro de 2006, estabelece, entre outras, as seguintes definições legais sobre a Atenção Domiciliar:
– Serviço de Atenção Domiciliar (SAD): instituição responsável pelo gerenciamento e operacionalização de assistência e/ou internação domiciliar.
– Assistência Domiciliar: conjunto de atividades de caráter ambulatorial, programadas e continuadas desenvolvidas em domicílio.
– Internação Domiciliar: atividades prestadas no domicílio, caracterizadas pela atenção em tempo integral ao paciente com quadro clínico mais complexo e com necessidade de tecnologia especializada.
Como funciona a Assistência Domiciliar?
Pacientes atendidos por essa modalidade têm menor dependência para realizar atividades diárias. Assistência temporária para reabilitação, administração de medicamentos por via parental – subcutânea, intravenosa ou intramuscular – em período determinado e a troca de curativos, são algumas das ações pontuais realizadas nesse modelo de atendimento.
Uma equipe multidisciplinar formada por profissionais especializados realiza os cuidados periodicamente e segue a indicação clínica do paciente e seu prognóstico de reabilitação.
Qual tipo de atendimento é feito na Internação Domiciliar?
A internação domiciliar se caracteriza pela presença, em esquema de plantão, de uma equipe de técnicos em enfermagem na casa do paciente. Além desse suporte técnico, quem precisa desse tipo de cuidado recebe atendimentos multiprofissionais em frequência estabelecida de acordo com as indicações.
Nesse modelo são atendidos crianças e adultos, que têm como principal característica a dependência de cuidados especiais. Após o início dos atendimentos conforme o Programa de Atendimento Domiciliar (PAD), o paciente entra em monitoramento pela área técnica médica e de enfermagem.
E por que a Atenção Domiciliar é tão importante?
Desospitalizar é uma tendência mundial. Fazer isso garantindo continuidade ao tratamento no domicílio e preservando a mesma qualidade, tecnologia e conhecimento, melhora os processos de recuperação do paciente.
Em casa, os riscos de complicações clínicas e infecções são menores, o cuidado é feito de maneira totalmente centralizada nas necessidades individuais, há otimização de tempo e do tratamento, além da diminuição de possíveis reinternações.
A equipe multiprofissional é formada por centenas de profissionais comprometidos com o que fazem e dedicados no cuidado e atenção à vida.
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