Micoses | Descubra os tipos mais comuns e saiba como evitar 

A exposição excessiva ao calor e a umidade são ações que influenciam para o surgimento de micoses. Quando as regiões do corpo ficam mais quentes e úmidas, favorecem a proliferação de fungos e bactérias.   

Neste artigo, vamos entender como ocorre a micose, bem como os cuidados necessários.   

Continue a leitura e veja mais detalhes!  

Entenda como ocorre e as causas da micose 

A micose é uma infecção causada por fungos e que pode atingir a pele, as unhas, o couro cabeludo e as partes mais úmidas do corpo. Os sintomas podem variar conforme o tipo e a região atingida. 

De acordo com informações do Ministério da Saúde, a micose pode se manifestar das seguintes formas: 

Tinha  

Popularmente conhecida como “pé de atleta” ou “frieira”, a Tinha pode surgir em qualquer parte do corpo, sendo mais comum nos pés. Essa é uma das formas mais comuns da micose, que apresenta manchas vermelhas com textura escamosa e provoca coceiras.  

Nas crianças, esse tipo de micose surge no couro cabeludo, apresentando crostas na região afetada, provocando coceira e ardência. Vale ressaltar que a Tinha do couro cabeludo é contagiosa. 

Onicomicose 

Esse tipo de micose se manifesta nas unhas das mãos e dos pés. Costuma apresentar manchas claras, deformações nas unhas, alterações de cor, enfraquecimento e descolamento. 

Pitiríase versicolor 

Mais conhecida como micose de praia ou pano branco, aparece na forma de pequenas manchas na pele em formato de confete. Costuma apresentar descamação com uma cor que pode variar entre branco, rosado ou castanho.  Em alguns casos, pode provocar coceira.  

As pessoas de pele oleosa e mais expostas ao calor são as mais propensas a desenvolver a pitiríase versicolor, já que são duas condições que favorecem a proliferação desse fungo. Os sintomas desse tipo de micose podem se manifestar no corpo de forma conjunta ou isolada, sendo bastante comum no rosto, pescoço, braços e tronco.  

Candidíase 

Causada pelo fungo Cândida Albicans, os sintomas da candidíase podem variar, sendo mais comum irritação e coceira na região afetada. Os três tipos mais comuns são candidíase vaginal, candidíase cutânea e sapinho. 

Quais são os fatores de risco? 

De fato, é muito importante conhecer bem o seu corpo e saber identificar os sinais que ele apresenta. Inclusive, existem alguns fatores de risco que merecem atenção. Entre eles estão: 

• Histórico familiar; 
• Excesso de calor e umidade; 
• Uso de sapatos fechados apertados e por longos períodos; 
• Falta de higienização em objetos para fazer as unhas; 
• Permanecer por longo tempo com roupa de banho úmida; 
• Sistema imunológico enfraquecido; 
• Diabetes; 
• Obesidade. 

Como ocorre o diagnóstico e o tratamento? 

A micose tem cura. O tratamento deve ser feito com a orientação médica que avalia o histórico do paciente, os sintomas e a causa da doença. 

Para ajudar no diagnóstico, além de examinar a região afetada, o especialista pode solicitar exame laboratorial para análise e identificação do tipo de fungo e indicar o tratamento adequado. 

Após o diagnóstico, o tratamento pode  englobar o uso de medicamentos via oral e também por aplicação na região afetada como creme, spray, loções, entre outros. O período do tratamento varia conforme o quadro clínico, podendo durar de 30 a 60 dias. 

Em casos de micoses de unhas, que costumam ser mais difíceis de curar, uma vez que os fungos apresentam maior resistência, o tratamento pode ultrapassar 12 meses. Nessa condição, é imprescindível seguir o tratamento de forma constante para ter bons resultados. 

Como prevenir as micoses? 

Existem alguns cuidados que podem prevenir o aparecimento de micoses. Veja abaixo: 

• Secar bem áreas como axilas, virilhas e dedos dos pés; 
• Usar chinelos ao tomar banho em banheiros públicos; 
• Não compartilhar itens pessoais (toalhas, roupas, bonés, entre outros); 
• Dar preferência para o uso de itens próprios ao fazer as unhas (alicate, lixa e palito de unha); 
• Evitar o uso de roupas de tecido sintético, pois este tecido retém o suor e acaba favorecendo a proliferação de fungos.